"A China felicita a Venezuela pelo sucesso das suas eleições presidenciais e felicita o Presidente Maduro pela sua reeleição", declarou o porta-voz da diplomacia chinesa Lin Jian, em conferência de imprensa.
"A China está disposta a enriquecer a parceria estratégica [com a Venezuela] e a fazer com que os povos dos dois países beneficiem desta", acrescentou.
Pequim mantém boas relações com o Presidente venezuelano, que está isolado na cena internacional, e é um dos principais credores do país latino-americano, cujo produto interno bruto caiu 80%, em 10 anos, devido a uma grave crise económica.
A Venezuela almeja o apoio da China para reanimar a sua economia, que foi atingida por uma das piores taxas de inflação do mundo.
Em setembro, durante uma reunião em Pequim com Nicolás Maduro, o Presidente chinês, Xi Jinping, elevou as relações entre a China e a Venezuela ao seu mais alto nível protocolar.
Apenas alguns países - Paquistão, Rússia e Bielorrússia - têm direito a este tratamento.
Maduro foi reeleito para um terceiro mandato à frente da Venezuela com 51,2% dos votos, mas a oposição reclama a vitória e rejeita os resultados anunciados no domingo à noite pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), que acusa de receber ordens do governo.
A oposição recebeu rapidamente o apoio de parte da comunidade internacional.
Hoje, o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, expressou "sérias dúvidas" sobre a exatidão dos resultados eleitorais.
O chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell, apelou à "total transparência do processo eleitoral".
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