"É uma grande demonstração da participação do povo venezuelano na eleição dos seus órgãos, neste caso do seu Presidente. Nós compreendemos a hipocrisia toda que está instalada, daqueles que não abrem o pio sobre o que se passa na Palestina, sobre o que se passa em Gaza, sobre a atuação do governo israelita", disse Paulo Raimundo.
"O povo venezuelano votou, fez opções, fez uma opção. Agora que reafirmou as opções anteriores, tem de se respeitar a decisão. Se nós vamos questionar a legalidade do ato eleitoral, de um ato eleitoral que teve 1.500 observadores internacionais. Se nós vamos questionar esse ato eleitoral, temos que questionar todos", acrescentou.
Para o líder comunista, que fava aos jornalistas durante uma visita à Feira de Santiago, em Setúbal, as pessoas que agora criticam a legalidade do ato eleitoral na Venezuela "são as mesmas que, com muita facilidade, veem criar instabilidade, ingerências, por esse mundo fora".
"Aquilo que eu me pergunto é porque é que há sempre uma vontade extrema de questionar todos os atos eleitorais, neste caso em particular na Venezuela, com 1.500 observadores internacionais. E sobre outros casos não há nenhum pio", reiterou o líder comunista.
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