Em comunicado, o Serviço de Ação Externa da UE, encabeçado pelo Alto-Representante para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança, Josep Borrell, anunciou que vai enviar uma missão para observar o processo eleitoral.
As eleições legislativas na Jordânia estão previstas para 10 de setembro.
A eurodeputada Zeljana Zovko vai chefiar a missão.
A UE acompanhou as eleições anteriores naquele país do Médio Oriente, em 2013 e 2016 e missão extra para acompanhar os processos de transição democrática, em 2018.
Citado na nota divulgada, Josep Borrell disse que a missão é prova de que há um "compromisso a longo prazo com eleições competitivas, transparentes e pacíficas" na Jordânia e que o convite das autoridades do país é reflexo de um "processo de modernização política".
A chefe cessante da diplomacia europeia (vai ser sucedido pela ex-primeira-ministra da Estónia Kaja Kallas) acrescentou que os 27 são "um parceiro bem próximo" da Jordânia e que continuarão a "apoiar o Governo democrático" daquele país, numa altura em que as tensões são cada vez maiores, por causa da invasão israelita de Gaza, há quase um ano, e o alastrar do conflito ao Líbano.
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