Fonte do Hezbollah adiantou à agência France-Presse (AFP) que Fouad Chokr, comandante militar alvo do ataque israelita, sobreviveu ao ataque, que foi confirmado por Telavive como resposta a um bombardeamento do movimento xiita sábado nos montes Golã sírios anexados, que custou a vida a 12 crianças.
Segundo a ANN, citada pela agência Efe, o ataque aos subúrbios a sul de Beirute conhecidos como Dahye, um importante bastião do grupo xiita Hezbollah, foi realizado hoje com uma aeronave não tripulada (drone) que lançou três 'rockets' contra o edifício denominado Al Rabiaa, "que era o alvo do bombardeamento hostil em torno do Hospital Bahman".
Uma fonte próxima ao Hezbollah adiantou à EFE que um total de 68 pessoas ficaram feridas, algumas delas em estado crítico, sendo transportadas para três hospitais da capital libanesa.
O Exército israelita confirmou o ataque a disse que teve como alvo um líder pró-iraniano do Hezbollah considerado responsável pelo ataque mortal nos Montes Golãs, que Telavive atribuiu ao movimento xiita.
Fonte próxima do Hezbollah citada pela AFP referiu antes que há pelo menos dois mortos no ataque israelita perto de Beirute.
A agência Efe confirmou no local que continuam em curso operações de resgate no edifício atacado por Israel.
Um grande número de ambulâncias e equipas da Defesa Civil libanesa estão no local do ataque ao edifício, que fica junto ao Hospital Bahman, onde já há pessoas a dar sangue aos feridos.
Israel prometeu responder duramente a este ataque provocado pelo impacto de um 'rocket' contra um campo de futebol onde brincavam crianças e adolescentes, matando doze, todos entre os 10 e os 16 anos.
A comunidade internacional, especialmente os Estados Unidos, está a mediar para que a resposta seja contida e não conduza a uma guerra aberta na fronteira entre Israel e o Líbano, que vive o seu pico de tensão mais elevado desde 2006, quando o Exército israelita e o Hezbollah já travaram uma guerra.
Esta manhã, Israel tinha atacado já 10 alvos do Hezbollah em várias regiões do Líbano, matando outro combatente do grupo; enquanto a milícia xiita lançou várias rajadas de 'rockets' em direção ao norte, matando um civil israelita.
A fronteira entre Israel e o Líbano tem vivido desde outubro uma intensa troca de tiros, que custou a vida a mais de 560 pessoas, a maioria do lado libanês e nas fileiras do Hezbollah, que confirmou cerca de 355 vítimas, algumas na Síria, além de cem civis.
Em Israel, morreram 46 pessoas no norte: 22 militares (cinco em acidentes operacionais) e 25 civis, incluindo 12 crianças e adolescentes no ataque de Majdal Shams e outro hoje.
[Notícia atualizada às 21h24]
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