A explosão ocorreu na quarta-feira à noite na aldeia de Kawuri, no estado de Borno, epicentro de uma insurreição terrorista que dura há 14 anos.
"Encontrámos 19 cadáveres e 27 feridos", disse Ibrahim Liman, membro de uma milícia antiterrorista que colabora com o exército.
Dois outros milicianos confirmaram o número de mortos em Kawuri, a cerca de 50 quilómetros de Maiduguri, a capital do Estado.
Este atentado surge algumas semanas depois dos atentados suicidas que mataram 32 pessoas na região de Gwoza, no estado de Borno, tendo como alvo um casamento, um hospital e funerais.
Nenhum grupo reivindicou a responsabilidade pela explosão de quarta-feira ou por ataques anteriores na região de Gwoza, mas o grupo terrorista Boko Haram e o seu rival Estado Islâmico na África Ocidental estão ambos ativos na área.
Os atentados bombistas nas cidades da Nigéria tornaram-se raros desde que o exército expulsou os extremistas dos territórios que controlavam no início do conflito em 2014, mas estes continuam a efetuar ataques e emboscadas nas zonas rurais.
O Presidente Bola Ahmed Tinubu fez da luta contra a insegurança uma das suas prioridades quando tomou posse, em maio de 2023.
As forças armadas nigerianas estão também a combater grupos fortemente armados no noroeste do país.
Leia Também: Nigéria condena 125 'jihadistas' do Boko Haram por terrorismo