Viúva de Navalny reage a troca de prisioneiros: "É uma alegria"
Após enumerar os nomes dos prisioneiros libertados pela Rússia, Yulia Navalnaya realçou que a troca desta quinta-feira foi o resultado de "um trabalho enorme, longo e muito difícil".
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Sean Gallup/Getty Images
Mundo Navalny
A viúva de Alexei Navalny, Yulia Navalnaya, reagiu à troca de prisioneiros levada a cabo esta quinta-feira, tendo salientado que é "uma alegria vê-los todos fora do cativeiro" e "a salvo do regime" do presidente russo, Vladimir Putin.
Começando por enumerar os nomes dos prisioneiros libertados pela Rússia, Yulia Navalnaya realçou que a troca de hoje foi o resultado de "um trabalho enorme, longo e muito difícil, com negociações que duraram vários anos", ao mesmo tempo que recordou que, "em fevereiro, muitas pessoas diferentes juntaram-se para mais uma tentativa de os salvar a todos".
"E, agora, todos eles estão livres. É uma alegria vê-los todos fora do cativeiro. Cada prisioneiro político libertado é uma grande vitória e um motivo para celebrar. Ninguém deve ser mantido refém por Putin, sujeito a tortura ou deixado a morrer nas suas prisões", escreveu, na rede social X (Twitter).
Liliya Chanysheva
— Yulia Navalnaya (@yulia_navalnaya) August 1, 2024
Ksenia Fadeeva
Ilya Yashin
Vadim Ostanin
Vladimir Kara-Murza
Oleg Orlov
Alexandra Skochilenko
Alsu Kurmasheva
Andrei Pivovarov
German Moyzhes
Kevin Lik
This is the list of Russians who have been saved from Putin's regime.
It was a huge, long, and very…
A viúva do opositor russo, que morreu em fevereiro numa prisão no Ártico, salientou, contudo, que a luta ainda não terminou.
"Ainda temos de lutar: Daniel Kholodny, Vadim Kobzev, Alexei Liptser, Igor Sergunin. Faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para garantir a sua libertação. Liberdade para todos os presos políticos!", rematou.
Recorde-se que Navalnaya, que prometeu continuar a causa do marido a partir do exílio no estrangeiro, acusou Putin de ser responsável pela morte de Navalny, tendo afirmado que o poder do chefe de Estado se baseia em "desinformação, mentiras, enganos e provocações".
Navalny morreu subitamente a 16 de fevereiro, um mês antes das eleições presidenciais de 17 de março, em que Putin era o candidato favorito, depois de dar um passeio na penitenciária IK-3 na cidade de Jarp, no Ártico, de acordo com as autoridades prisionais.
Já esta quinta-feira, 26 pessoas de prisões de sete países diferentes foram libertadas, segundo a presidência turca, que assumiu ter coordenado a operação.
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