"O Egito está a conduzir amplas comunicações com todas as partes envolvidas e ativas com o objetivo de conter a escalada em curso e preservar os interesses do povo libanês", disse Abdelatty num telefonema com Bou Habib, de acordo com um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros do país.
O chefe da diplomacia egípcia manifestou a sua "profunda preocupação com o ritmo perigoso e crescente da escalada na região e os seus possíveis efeitos na segurança e estabilidade do Líbano", que tem sentido o efeito do conflito entre Israel e o movimento libanês Hezbollah desde 08 de outubro, um dia após o início da guerra em Gaza.
Abdelatty fez estas declarações num momento de máxima tensão após o assassinato em Beirute do principal comandante do Hezbollah, Fuad Shukr, às mãos de Israel, algo que o movimento xiita reconheceu ter sido um grave revés para o grupo e a que prometeu responder com dureza.
A esta situação soma-se ao assassinato do líder do gabinete político do Hamas, Ismail Haniyeh, num ataque em Teerão atribuído a Israel - que não assumiu a responsabilidade - e que fez com que o Irão e os seus grupos associados, como os rebeldes Houthi em Iémen, prometeu vingar.
Tudo isto fez soar o alarme no Médio Oriente e, segundo Abdelatty, é necessário "unir esforços para evitar que a situação se deteriore e leve ao alargamento do confronto".
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