Na rede social X, a agência da ONU detalha que os medicamentos e equipamento cirúrgico para emergências e traumatismos serão colocados em primeiro lugar em hospitais de referência para responder a "qualquer escalada" que possa surgir no terreno.
Este carregamento, ao qual se seguirá um outro na próxima quarta-feira, permite atender a pelo menos mil pacientes com traumatismos.
Durante a receção do apoio no Aeroporto Internacional de Beirute, o ministro libanês da Saúde Pública, Firas Abiad, reiterou que o seu país não quer "a guerra", mas que no atual cenário tem reforçado as medidas.
"À luz dos ataques em curso no sul do Líbano, em partes da Grande Beirute e noutras zonas, decidimos aumentar o grau de preparação de todos os hospitais e de todo o setor da saúde no Líbano. Para o efeito, trouxemos a ajuda e o equipamento necessários para estarem nos hospitais", explicou.
Nos últimos dias, vários países pediram aos seus cidadãos que abandonassem o Líbano e várias companhias aéreas cancelaram voos para Beirute, quando aumentam os receios de uma escalada de violência e depois de sete pessoas terem sido mortas terça-feira num ataque israelita nos arredores da capital que vitimou um dos comandantes do Hezbollah, Fuad Shukr.
No final de julho, o Ministério dos Negócios Estrangeiros português reiterou o aviso para que "todas as viagens com destino ao Líbano sejam evitadas" devido "à acentuada deterioração das condições de segurança", designadamente na "região de fronteira com Israel e à perspetiva de um novo agravamento da situação no terreno".
"Devem ser especialmente evitadas quaisquer deslocações a sul do rio Litani. Recomenda-se a todos os cidadãos nacionais que considerem deixar o país pelos seus próprios meios", segundo o aviso publicado no Portal das Comunidades Portuguesas.
Domingo, o MNE desaconselhou "em absoluto" todas as viagens para o Irão, devido ao contexto interno do país e à crescente tensão regional e perigo de segurança.
O Médio Oriente está em alerta máximo enquanto aguarda a resposta do grupo xiita ao bombardeamento de terça-feira nos subúrbios da capital e a resposta prometida pelo Irão, que responsabiliza Israel pela morte em Teerão, na quarta-feira, do chefe político do movimento islamita palestiniano Hamas, Ismail Haniyeh.
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