Antony Blinken felicitou igualmente o ministro dos Negócios Estrangeiros angolano, Tete António, pela sua diplomacia em prol da paz no leste da RDCongo, de acordo com um comunicado do Departamento de Estado.
Antony Blinken também manifestou o seu apreço pelo compromisso da RDCongo e do Ruanda de darem novos passos no sentido de desanuviar a situação, e expressou o seu apoio ao "vital" Mecanismo de Verificação 'ad hoc' criado para esta questão e liderado por Angola.
O cessar-fogo entrou em vigor no passado domingo no leste do território congolês, onde Kinshasa luta com o grupo rebelde Movimento 23 de março (M23), apoiado por Kigali.
O M23 é um grupo rebelde maioritariamente composto por tutsis congoleses e que atua sobretudo na província. Após um conflito entre 2012 e 2013, a RDCongo e o grupo assinaram um acordo de paz em dezembro. Durante os combates, o exército congolês foi apoiado por tropas da ONU.
O grupo lançou uma nova ofensiva em outubro de 2022, provocando uma crise diplomática entre a RDCongo e o Ruanda sobre o seu papel no conflito.
Kigali acusou Kinshasa de apoiar as Forças Democráticas para a Libertação do Ruanda (FDLR), um grupo armado rebelde fundado e composto principalmente por hutus, responsáveis pelo genocídio de 1994 no Ruanda.
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