"A China tomou nota do estabelecimento de um governo provisório no Bangladesh e congratula-se com este acontecimento", afirmou a diplomacia chinesa, em comunicado.
A China "respeita a via de desenvolvimento escolhida de forma independente pelo povo do Bangladesh" e está "pronta a trabalhar" com o novo governo, sublinhou o Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês.
Muhammad Yunus, Prémio Nobel da Paz, tomou posse na quinta-feira como chefe do governo provisório do Bangladesh, onde deve liderar "um processo democrático" com vista à realização de eleições, após 15 anos no poder sob a liderança da antiga primeira-ministra Sheikh Hasina.
Destituída pelo exército, Hasina, 76 anos, fugiu para a Índia de helicóptero na segunda-feira, após protestos liderados por um movimento estudantil lançado no início de julho. Mais de 455 pessoas morreram na violência.
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