Num comunicado, o porta-voz de Scholz, Wolfgang Büchner, referiu que, numa conversa telefónica com o líder israelita, o chefe do Governo alemão "sublinhou que chegou o momento de finalizar o acordo sobre a libertação dos reféns e um cessar-fogo" e insistiu que "o fim da guerra em Gaza seria um passo decisivo para a desescalada na região".
"Agora, mais do que nunca, é importante quebrar a espiral de violência retaliatória, reduzir a tensão e trabalhar de forma construtiva para um desanuviamento", afirmou Scholz, segundo o comunicado.
"Muitos dos objetivos militares na luta contra o Hamas foram alcançados e o número de vítimas civis e de sofrimento humano na Faixa de Gaza é enorme", defendeu o chefe do Governo da Alemanha, um tradicional aliado de Israel.
De acordo com a declaração, Scholz também reiterou a "forte condenação" da Alemanha das "ameaças do Irão, Hezbollah e outros contra a segurança de Israel e dos seus cidadãos".
Na quinta-feira, o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, o seu homólogo do Egito, Abdel Fattah al Sisi, e o emir do Qatar, Tamim Bin Hamad al Zani, pediram ao Governo israelita e ao movimento islamita Hamas para que retomem o diálogo, convocando estas partes para um encontro, no próximo dia 15 de agosto, em Doha ou no Cairo, para tentarem fechar um acordo de paz.
A União Europeia e vários países europeus, incluindo Portugal e a Alemanha, associaram-se a este apelo.
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