"Estamos sobretudo preocupados com as perdas de civis", disse Vladimir Putin ao líder palestiniano.
Abbas está a realizar uma visita de dois dias a Moscovo, poucos dias depois de um ataque israelita a uma escola em Gaza, no sábado, ter matado 93 palestinianos, de acordo com a Defesa Civil palestiniana.
Sobre a visita, o Kremlin (presidência russa) adiantou que estava "prevista uma troca de pontos de vista sobre a situação no Médio Oriente no contexto do atual agravamento do conflito israelo-palestiniano e da catástrofe humana sem precedentes na Faixa de Gaza", bem como uma discussão sobre a cooperação bilateral.
Desde o início da guerra em curso em Gaza, em outubro de 2023, que têm surgido notícias sobre uma visita do Presidente da Autoridade Nacional Palestiniana a Moscovo.
A anterior reunião presencial entre Putin e Abbas ocorreu em fevereiro de 2018, quando discutiram a criação de um novo mecanismo internacional para a resolução do conflito no Médio Oriente.
A Rússia é a favor de um cessar-fogo imediato em Gaza e da resolução do conflito no Médio Oriente através da aplicação da deliberação da ONU sobre a existência de dois Estados, Israel e Palestina.
Na opinião de Moscovo, os bombardeamentos israelitas, que afetam os civis palestinianos, comprometem os esforços internacionais para a resolução do longo conflito no Médio Oriente.
A guerra em curso na Faixa de Gaza foi desencadeada por um ataque do grupo extremista palestiniano Hamas em território de Israel, em 07 de outubro, que causou cerca de 1.200 mortos e duas centenas de reféns.
Dez meses após o ataque, a ofensiva de retaliação de Israel fez 39.929 mortos na Faixa de Gaza, segundo o balanço mais recente do Ministério da Saúde do enclave palestiniano, controlado pelo Hamas desde 2007.
Leia Também: Putin diz que incursão militar ucraniana compromete conversações de paz