De acordo com o relatório, no primeiro semestre de 2023 registaram-se 387 acidentes rodoviários, que provocaram 357 mortos, enquanto nos primeiros seis meses deste ano foram contabilizados 366 acidentes, neste caso menos 5% em termos homólogos.
Os atropelamentos de peões "continuam no topo, representando 36% do total dos acidentes registados", seguidos de despistes, com 29%, acrescenta o relatório, enquanto os choques entre carros e motorizadas são "um novo fenómeno que desponta nas causas dos acidentes de viação, com um peso de cerca de 14%", devido ao "aumento do uso de motorizadas como meio de transporte em algumas cidades e vilas do país".
Aponta igualmente a prevalência dos atropelamentos por província, "sendo de destacar a cidade de Maputo com um peso de 34%", seguindo-se as províncias de Inhambane, com 21%, e de Gaza, com 12%.
"Apesar da relativa redução dos índices de segurança rodoviária, prevalece a preocupação sobre o elevado número de mortes que continua a registar-se nas estradas moçambicanas, prosseguindo ações de sensibilização dos intervenientes na via pública, intensificação da fiscalização rodoviária para a responsabilização dos infratores, bem como a reforma legal para ajustar as normas aos atuais desafios", lê-se.
Na reforma legal, o relatório governamental destaca os passos que estão as ser dados na revisão do Código da Estrada e do Regulamento do Transporte em Automóveis e Reboques.
Neste balanço semestral, o Ministério dos Transportes e Comunicações destaca ainda as ferrovias moçambicanas, que contabilizaram 39 óbitos em acidentes, contra 18 registados no primeiro semestre de 2023, sendo o "Corredor do Norte" como "o mais mortífero, com 23 óbitos", seguido do sistema ferroviário sul com 10 óbitos nos primeiros seis meses do ano, enquanto o sistema ferroviário centro registou seis óbitos.
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