"O Presidente russo, Vladimir Vladimirovich Putin, chegou à República da Chechénia. Está agendado um programa preenchido no âmbito desta visita", afirmou Kadyrov na plataforma digital Telegram.
A televisão pública russa mostrou imagens da chegada de Putin, que saiu de um helicóptero e foi recebido na pista por Kadyrov e pelos seus assessores mais próximos.
"O povo ficará contente. Ficará feliz por o Presidente [russo] ter vindo à República. Para nós, é estimulante, um impulso de energia. É uma grande alegria", declarou ainda Kadyrov à comunicação social.
Segundo o chefe de Estado checheno, Putin iniciou a visita deslocando-se ao túmulo do seu pai e antecessor na Presidência da Chechénia, Akhmat Kadyrov, morto num atentado perpetrado por rebeldes islamitas em 2004.
A visita de Putin à Chechénia segue-se à efetuada horas antes a Beslan, na Ossétia do Norte, outra república russa do Cáucaso. Nela, o Presidente russo prestou homenagem às vítimas do sangrento sequestro numa escola por um comando islamita checheno em 2004.
A Chechénia foi palco de dois conflitos mortíferos nas décadas de 1990 e 2000, que opuseram as forças federais russas a uma rebelião separatista que gradualmente se tornou islamita, se espalhou por toda a região e, em 2015, jurou fidelidade ao grupo 'jihadista' Estado Islâmico (EI).
A república russa é desde 2007 dirigida por Ramzan Kadyrov, cujas forças são regularmente acusadas de múltiplas violações dos direitos humanos no território.
A visita de Putin ocorre numa altura em que as forças ucranianas lançaram, a 06 de agosto, uma ofensiva terrestre surpresa na região fronteiriça russa de Kursk, apoderando-se de dezenas de localidades.
Há forças militares chechenas destacadas na região de Kursk precisamente para repelir essa ofensiva ucraniana.
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