O vulcão, White Island ou ilha Branca, situa-se a cerca de 50 quilómetros da ilha do Norte e a 200 quilómetros de Auckland, a cidade mais populosa do país. Em 2019, a erupção deste vulcão matou 22 pessoas.
Esta manhã, a presença de cinzas vulcânicas nas rotas de voo obrigou a Air New Zealand a cancelar dez voos, de acordo com a empresa.
Um porta-voz da companhia aérea disse mais tarde à agência de notícias France-Presse, que os voos foram retomados graças à dissipação das cinzas no espaço aéreo.
Imagens de satélite mostram que uma "atividade eruptiva menor" começou no início de agosto, informou o instituto de investigação GNS Science.
Este evento faz parte dos "ciclos eruptivos típicos" conhecidos da ilha Branca (também conhecida como Whakaari na língua do povo maori), e "esta atividade pode continuar durante algum tempo, semanas ou mesmo meses", alertou o instituto.
Especialistas alertaram que os habitantes das principais ilhas do país podem estar expostos a gases vulcânicos e sofrer irritações ligeiras nos olhos e na garganta.
No início de agosto, a Nova Zelândia elevou o nível de alerta vulcânico para três, numa escala de cinco.
O acesso à ilha Branca está encerrado desde a erupção mortal de 2019, uma medida que também está a pesar no trabalho dos especialistas, impedindo-os de efetuar reparações nos sistemas de monitorização e que torna mais "difícil enquadrar a atividade atual no contexto de episódios eruptivos passados", segundo o vulcanologista Simon Barker, da University of Victoria, em Wellington.
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