O ataque aconteceu no distrito de Rahim Yar Khan, quando os polícias passavam por uma área deserta numa patrulha contra ladrões que operam na região, adiantou a polícia de Punjabi, em comunicado.
"Os criminosos atacaram os veículos com lança-foguetes depois de um dos veículos do comboio se ter avariado", frisou o gabinete do inspetor-geral do Punjab.
O Paquistão tem assistido a um aumento dos ataques de milícias nos últimos anos, mas um número tão elevado de vítimas policiais num único ataque é raro.
As forças de segurança paquistanesas realizam frequentemente operações contra criminosos nas províncias no leste do Punjab e no sul de Sindh, onde se escondem em zonas rurais e florestais.
O ataque foi um dos mais mortíferos para a polícia nos últimos anos e atraiu a condenação nacional por parte da liderança do país.
O Presidente Asif Ali Zardari, o primeiro-ministro Shehbaz Sharif e o ministro do Interior Mohsin Naqvi reagiram após o ataque, manifestando pesar e descrevendo os oficiais mortos como mártires.
Os governantes também disseram estar a rezar pela rápida recuperação dos sete agentes feridos e ordenaram às autoridades que tomassem medidas imediatas e eficazes contra os atacantes.
Durante décadas, os grupos criminosos organizados têm estado ativos nas zonas fronteiriças fluviais das províncias de Sindh e Punjab, onde se envolvem nomeadamente em raptos para obter resgate.
O Exército lançou uma operação de grande escala contra os gangues em Sindh no início da década de 1990, mas ressurgiram depois de os sucessivos governos não terem conseguido manter a lei e a ordem na província.
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