O ministro da Defesa ucraniano, Rustem Umerov, deverá "informar os aliados, por vídeo, sobre a situação no campo de batalha", disse um porta-voz da NATO, citado pela agência noticiosa francesa AFP.
A defesa antiaérea, que a Ucrânia assume como uma necessidade crucial, será um dos temas da reunião, segundo fontes diplomáticas, igualmente citadas pela AFP.
O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pediu a ajuda das forças aéreas dos países vizinhos europeus para destruir as vagas de mísseis e 'drones' (aeronaves não tripuladas) russos que atingiram o território ucraniano de forma maciça no início desta semana.
"Nas várias regiões da Ucrânia, poderíamos fazer muito mais para proteger vidas se as forças aéreas dos nossos vizinhos europeus trabalhassem em conjunto com os nossos [caças] F-16 e as nossas defesas antiaéreas", disse Zelensky, exigindo "soluções'".
Na segunda-feira, no maior ataque russo das últimas semanas, 15 regiões da Ucrânia foram alvo de um total de 236 mísseis e 'drones', segundo Kyiv, que afirma ter abatido 201.
A Ucrânia tem contado com ajuda financeira e em armamento dos aliados ocidentais desde que a Rússia invadiu o país, em 24 de fevereiro de 2022.
Os aliados de Kyiv também têm decretado sanções contra setores-chave da economia russa para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra na Ucrânia.
O Conselho NATO-Ucrânia foi criado em julho de 2023 para aproximar Kyiv da Aliança Atlântica.
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