As forças russas apoiadas pela aviação e pelo fogo de artilharia frustraram oito tentativas de grupos de assalto inimigos de avançar na direção das cidades de Borki, Korenevo, Kremianoye e Malaya Loknia, informou o ministério na rede Telegram.
Só nestas ações, segundo os militares russos, o Exército ucraniano sofreu 75 baixas, incluindo mortos e feridos, e perdeu um tanque e oito blindados.
O Ministério Defesa acrescentou que o total de baixas ucranianas na região de Kursk no último dia ascendeu a mais de 380 e que as forças de Kiev perderam 30 veículos blindados, incluindo um tanque, seis obuses, três morteiros e nove camiões.
Segundo Moscovo, desde que invadiu a região russa de Kursk, no dia 06 de agosto, o Exército ucraniano perdeu mais de 7.000 soldados, 74 tanques, 62 transportes blindados, 210 camiões e 51 sistemas de artilharia.
Ao mesmo tempo, as forças russas registaram avanços na frente de Donetsk, na tentativa de tomar a cidade estratégica de Pokrovsk, tomando mais oito localidades próximas, de acordo com o canal militar ucraniano DeepState Telegram, que acompanha diariamente o desenrolar da guerra.
"O inimigo [Rússia] ocupou Memrik e Kalinove", lê-se no último relatório do DeepState, que fala também dos avanços russos noutras zonas da região de Donetsk.
O Ministério da Defesa russo informou hoje a captura da localidade de Orlivka, também localizada perto do centro logístico de Pokrovsk, que é atualmente o principal objetivo das tropas do Kremlin na frente ucraniana.
A Rússia também reivindicou recentemente a tomada das localidades de Mezhove, Zhelanne, Niu-York e Zalizne.
De acordo com o Estado-Maior ucraniano, as tropas de Kiev repeliram um total de 55 ataques russos no eixo de Pokrovsk nas últimas 24 horas
Enquanto travam combates em frentes dentro dos respetivos países, a Ucrânia e a Rússia também continuam a trocar golpes na retaguarda, com Kiev a atingir refinarias e aeródromos em território russo e Moscovo a castigar mais uma vez o sistema energético ucraniano esta semana.
Depois do ataque massivo russo com mísseis e drones ocorrido na segunda-feira, as autoridades ucranianas foram forçadas a reintroduzir "apagões" de emergência e anunciaram novos cortes de eletricidade em algumas regiões.
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