A "lista negra" de Moscovo inclui jornalistas do The Wall Street Journal, do The New York Times, do The Washington Post e colaboradores dos britânicos Daily Telegraph e do Guardian, que descreveu como "liberais-globalistas e ligados à produção e divulgação de notícias falsas" e que ficam proibidos de entrar em solo russo.
A diplomacia russa reiterou as suas acusações contra a política russófoba da administração do Presidente norte-americano, Joe Biden, que, para "infligir uma derrota estratégica a Moscovo", lançou "ondas de sanções contra políticos, empresários, cientistas, personalidades culturais e jornalistas russos".
Além dos jornalistas, Moscovo aplicou restrições a responsáveis ??norte-americanos, representantes do setor empresarial, particularmente ligados à indústria militar, que fornecem armas a Kiev e apoiam o Governo ucraniano.
"Lembramos às atuais autoridades dos Estados Unidos que não poderão escapar à punição por ações hostis, quer se trate da instigação direta a [Volodymyr] Zelensky (Presidente ucraniano) e dos seus comparsas a atos de agressão e ataques terroristas, ou a tentativas de interferir em assuntos internos da Rússia", afirmou a diplomacia russa, que se reservou o direito de alargar a lista.
Nas últimas semanas, a Rússia acusou os Estados Unidos de apoiarem a incursão fronteiriça ucraniana na região de Kursk, embora Zelensky garanta que nunca informou o Ocidente sobre os seus planos.
Moscovo sancionou o Presidente dos Estados Unidos em março de 2022, logo após o início da invasão do país vizinho.
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