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Espanhol Daniel Sancho condenado a prisão perpétua

Daniel Sancho foi condenado pelo assassinato premeditado do cirurgião colombiano Edwin Arrieta.

Espanhol Daniel Sancho condenado a prisão perpétua

Já é conhecida a sentença de Daniel Sancho pelo assassinato premeditado do cirurgião colombiano Edwin Arrieta. O espanhol foi condenado a prisão perpétua esta quinta-feira, dia 29 de agosto.

 

O tribunal tailandês também determinou o pagamento de uma indemnização à  família de Arrieta no valor de 106 mil euros, montante muito inferior ao que pediam - de 768 mil euros.

O juiz do Tribunal Provincial de Samui anunciou a decisão judicial, cerca de uma hora após o início da sessão, tendo indicado que a sentença foi reduzida da pena de morte para prisão perpétua devido à colaboração dos acusados, relata a imprensa espanhola.

Daniel Sancho, foi considerado culpado dos crimes de "homicídio premeditado", "desmembramento" e "roubo de passaporte".

Sancho terá chorado ao ouvir o veredicto, de acordo com testemunhas presentes na sala, juntamente com os seus pais Rodolfo Sancho e Silvia Bronchalo, os únicos acompanhantes permitidos.

Segundo um acordo assinado entre Espanha e Tailândia em 1983, há a possibilidade de Sancho ser transferido para Espanha. A ser, primeiro terá de cumprir um número mínimo de anos na Tailândia - oito anos - que está estabelecido por lei para uma sentença de prisão perpétua.

Recorde o caso

O filho do ator espanhol Rodolfo Sancho foi detido, em agosto do ano passado, e acusado de ter assassinado, desmembrado e escondido o corpo do cirurgião colombiano Edwin Arrieta.

Sancho encontrou-se com a vítima no dia 2 de agosto e juntos andaram de mota. Quando voltaram ao hotel, tiveram uma discussão, após o colombiano lhe ter pedido para ter relações sexuais. Sancho terá dado um murro no rosto do amigo, o que o deixou inconsciente.

O homem, em pânico, levou-o depois para a casa de banho, tentando fazê-lo recuperar a consciência. Depois de esperar uma hora e sem resposta de Edwin Arrieta, Sancho decidiu começar a desmembrar o médico, um processo que admitiu ter demorado "três horas".

No mesmo dia, colocou os restos mortais do homem em sacos plásticos pretos e alugou um caiaque que o ajudou a lançar grande parte deles ao mar. O resto do corpo foi levado para o aterro da ilha, onde horas depois um trabalhador faria a descoberta.

Leia Também: Daniel Sancho antes da sentença: "Preparado para o melhor e para o pior"

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