A chefe de Estado fez referência a "ingerência e intervencionismo" dos Estados Unidos.
"Está a ser elaborado um plano contra o meu Governo e é importante que o povo saiba disso. Ontem atacaram o chefe das Forças Armadas e o ministro da Defesa. É um ataque que não podemos permitir, porque enfraquece a institucionalidade das Forças Armadas", afirmou Xiomara Castro.
Castro lamentou que o povo hondurenho "já" tenha sofrido um golpe de Estado, em junho de 2009, que derrubou Manuel Zelaya, atual primeiro-ministro das Honduras, e que provocou "violência, exílio, perseguição, violações dos direitos humanos".
"Quero prometer ao povo hondurenho que não haverá mais golpes de Estado e que não permitirei que o instrumento da extradição seja utilizado para intimidar ou chantagear as Forças Armadas hondurenhas. Estamos a defender as nossas Forças Armadas", acentuou.
A Presidente do país advertiu que essa situação "coloca o próximo processo eleitoral numa situação precária", aludindo às eleições gerais marcadas para 30 de novembro, nas quais são eleitos não apenas o chefe de Estado e do Governo, mas também os 128 deputados do Congresso Nacional e os eleitos para os municípios.
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