Na deslocação à República Popular da China, de 2 a 5 de setembro, o chefe de Estado sul-africano participará no Fórum sobre a Cimeira de Cooperação China-África (FOCAC, na sigla em inglês), que se realiza em Beijing, adiantou.
Nesse sentido, Pretória anunciou que Ramaphosa será acompanhado por 10 ministros do Governo de Unidade Nacional (GNU), juntamente com os governadores das províncias do Cabo Oriental e de Limpopo, além de outros altos funcionários governamentais.
Em agosto de 2023, o Presidente Xi realizou a sua quarta visita de Estado à África do Sul, assinalando 25 anos de cooperação entre os dois países desde o estabelecimento de relações diplomáticas formais.
O partido comunista chinês é um dos aliados mais antigos do Congresso Nacional Africano (ANC), tendo apoiado na década de 1960 a causa armada do antigo movimento de libertação de Nelson Mandela, no poder desde o fim do anterior regime de "apartheid" na África do Sul.
De acordo com a presidência sul-africana, "a China é o maior parceiro comercial da África do Sul a nível mundial, enquanto a África do Sul é o parceiro comercial número um da China em África".
O comércio bilateral cresceu de 614 mil milhões de rands (31,1 mil milhões de euros) em 2022, para 692 mil milhões de rands (35,1 mil milhões de euros) em 2023, adiantou.
A deposição de uma coroa de flores no monumento aos Heróis do Povo, na Praça Tiananmen, em homenagem aos revolucionários chineses, assinalará o início da visita de Ramaphosa, na segunda-feira.
"A África do Sul e a China vão assinar acordos que visam reforçar a cooperação económica e a implementação da cooperação técnica, particularmente nas áreas dos aglomerados humanos, da agricultura e da ciência e tecnologia", refere-se na nota da presidência sul-africana.
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