"Precisamos urgentemente de permissão dos nossos parceiros para atacar os aeródromos de onde descolam os transportadores de bombas e mísseis aéreos guiados, por isso contamos com a unidade dos aliados nesta questão", disse Zelensky.
Zelensky informou também Macron sobre as necessidades da Ucrânia em matéria de defesa aérea, sistemas de guerra eletrónica, veículos blindados e artilharia, após o que foram acordados novos contactos.
"Na véspera da reunião do grupo de contacto no grupo Ramstein [Grupo de Ajuda à Defesa da Ucrânia], discutimos a cooperação em matéria de defesa, a preparação de um novo pacote de ajuda militar da França e a possibilidade de produção conjunta de certos tipos de armas", acrescentou.
Macron, por sua vez, apresentou as suas condolências pelo ataque "indiscriminado" a Poltava, que causou 55 mortos e mais de 300 feridos, e reiterou o seu apoio à Ucrânia na guerra contra a Rússia.
Por fim, Zelensky felicitou o presidente francês pela nomeação do antigo ministro e antigo comissário europeu Michel Barnier, membro da família política conservadora, como novo primeiro-ministro, após uma sucessão de rondas de consultas marcadas pela falta de consenso.
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