"A situação é muito grave, muito grave, 4.000 bombas por mês atingem o território ucraniano a partir da Rússia", declarou Zelensky neste fórum onde líderes mundiais se reúnem para discutir questões políticas e económicas globais, incluindo a guerra entre a Ucrânia e a Rússia.
A presença de Zelensky neste fórum anual em Itália - que conta com a presença de líderes como o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán - segue-se à sua visita à base aérea alemã de Ramstein, onde pediu aos seus aliados autorização para atacar com armas ocidentais de longo alcance alvos militares em território russo.
Esse pedido foi novamente rejeitado pelo secretário norte-americano da Defesa, Lloyd Austin, representante do país que é o principal fornecedor de armas à Ucrânia.
Kyiv considera a medida essencial para fazer pender a balança da guerra contra a Rússia a seu favor, e Zelensky insistiu neste ponto na sua conferência em Itália.
"Queremos utilizar armas de longo alcance contra as bases militares russas", "não estamos a tentar atacar civis" e "nunca atacámos infraestruturas civis", afirmou.
A Ucrânia tem de continuar a afirmar-se no seu esforço militar contra a Rússia "para ser mais forte" perante uma eventual mesa de negociações com as autoridades russas.
Zelensky afirmou que irá apresentar o seu próprio plano de paz aos seus parceiros ocidentais, de forma a forçar o Presidente russo, Vladimir Putin, a negociar.
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