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Não haverá alterações no estatuto da Esplanada das Mesquitas, garante PM

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, garantiu na noite de domingo, no início da reunião do seu Gabinete de Segurança, que "não há nem haverá alterações no estatuto da Esplanada das Mesquitas na cidade velha de Jerusalém".

Não haverá alterações no estatuto da Esplanada das Mesquitas, garante PM
Notícias ao Minuto

11:41 - 09/09/24 por Lusa

Mundo Médio Oriente

De acordo com o estatuto em vigor desde 1967, quando Israel ocupou a parte oriental de Jerusalém, onde se situa a Esplanada, o local está reservado exclusivamente ao culto dos muçulmanos, enquanto os judeus só podem entrar como visitantes. O seu interior está sob a custódia da Jordânia e vigiado por Israel.

 

Na verdade, o rabino chefe de Israel proíbe os judeus de rezarem no local e estipula que as suas orações sejam realizadas apenas no Muro das Lamentações.

Por esta razão, Netanyahu insistiu com todos os seus ministros para não visitarem o Monte do Templo - como os judeus chamam a Esplanada das Mesquitas, um local também considerado sagrado pelos muçulmanos - sem a sua aprovação prévia e através do seu secretário militar.

O mesmo foi garantido no domingo pelo Presidente israelita, Isaac Herzog, que enfatizou "o compromisso inequívoco de Israel em preservar o estatuto do local, de acordo com os acordos políticos estabelecidos desde 1967 e o espírito transmitido por rabinos e figuras proeminentes".

No entanto, este verão, o ministro da Segurança Nacional israelita, o ultra-direitista Itamar Ben Gvir, aproveitou algumas datas importantes do calendário judaico para entrar por diversas vezes a Esplanada das Mesquitas acompanhado por colonos israelitas e escoltado pela polícia.

"Fizemos progressos significativos na soberania de Israel aqui. A nossa política é permitir as orações judaicas", declarou o ministro israelita.

Ben Gvir defende a permissão do direito dos judeus rezarem no local, através da construção de uma sinagoga na Esplanada, o que provocou a ira da população muçulmana palestiniana, nomeadamente por esse ser o seu terceiro local de culto mais importante.

Leia Também: Jordânia garante resposta a possível sinagoga na Esplanada das Mesquitas

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