As detenções ocorreram em Telavive, onde se realizaram até agora as maiores manifestações, quando várias pessoas tentavam bloquear a autoestrada Ayalon, acendendo fogueiras no meio da estrada, noticiou o jornal Times of Israel.
Antes, pelo menos sete pessoas foram detidas aparentemente na posse de possível substância inflamável e vários pneus que podiam ser utilizados para montar uma barricada.
Mais uma vez, o acontecimento mais importante teve lugar na rua Begin, onde Anat Angrest, a mãe de um dos reféns, o soldado Matan Angrest, divulgou uma gravação áudio recuperada na Faixa de Gaza e na qual o filho implora a Netanyahu conseguir a libertação dos reféns, na primeira prova de vida desde 07 de outubro.
Muitos outros familiares de reféns participaram na manifestação, incluindo Einav Zangauker, que declarou que é Netanyahu, "um líder mentiroso", quem mantém o filho refém.
Uma das reféns libertadas em novembro, Raz Ben Ami, disse que já nessa altura sabia que se os reféns "não regressassem agora, regressariam em caixões". "Estou farta da pressão militar, que até agora só conseguiu que fossem mortos", afirmou.
A marcha a favor dos reféns foi novamente associada à manifestação contra o Governo de Netanyahu, que se realiza semanalmente na rua Kaplan, em Telavive.
A guerra na Faixa de Gaza foi desencadeada por um ataque do movimento islamita Hamas em solo israelita a 07 de outubro do ano passado, no qual morreram quase 1.200 israelitas e 251 foram feitos reféns, 97 dos quais continuam em cativeiro, 33 dos quais entretanto declarados mortos pelo Exército israelita.
No poder desde 2007 na Faixa de Gaza, o Hamas é considerado uma organização terrorista pelos Estados Unidos, a União Europeia e Israel.
A guerra fez até agora na Faixa de Gaza mais de 41.130 mortos (quase 2% da população) e 95.125 feridos, além de mais de 10.000 desaparecidos, na maioria civis, presumivelmente soterrados nos escombros, de acordo com números atualizados das autoridades locais.
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