Através de um discurso forte, David Pressman acusou o governo húngaro de desencorajar todas as posições independentes, através de campanhas de difamação, que tornam as suas vítimas "profissionalmente radioativas e socialmente infrequentáveis".
Ao falar durante o Fórum de Budapeste, uma conferência de promoção da democracia, organizada pela autarquia dirigida pela oposição, o diplomata citou o caso de dois juízes atacados "acidamente" durante mais de três meses depois de se trem reunido com ele.
"Todos os magistrados húngaros compreenderam a lição: mesmo uma crítica apolítica, proveniente do interior do sistema, constitui uma traição inaceitável que tem consequências" graças aos meios domesticados pelo regime, disse.
Pressman também reprovou a Hungria por "criticar a NATO, enquanto beneficia da sua proteção (...) e a União Europeia enquanto recebe as suas subvenções", ao mesmo tempo que cultiva relações de proximidade com a Federação Russa e a China.
Os EUA denunciam regularmente os atentados à liberdade de expressão na Hungria, bem como aos direitos humanos em geral, e às pessoas LGBT+, em particular.
Pressman, que está no cargo desde há dois anos, e homossexual assumido e questiona o governo húngaro com frequência.
O Parlamento Europeu tinha considerado em 2022 que este Estado da Europa Central não era uma democracia, mas antes um "regime híbrido de autocracia eleitoral".
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