Nove candidatos concorrem por partidos políticos e quatro concorrem como independentes, num conjunto em que apenas constam duas mulheres.
O anúncio foi feito depois de milhares de apoiantes do principal partido da oposição, o Congresso Nacional Democrático (NDC), terem na terça-feira realizado protestos em todo o país para exigir uma auditoria independente dos cadernos eleitorais antes das eleições presidenciais.
O NDC acusou a Comissão Eleitoral de alterar os cadernos eleitorais para favorecer o Novo Partido Patriótico (NPP), no poder, e o seu candidato às eleições, o vice-presidente Bawumia.
Bawumia vai enfrentar uma corrida que se perspetiva como renhida contra o candidato do partido da oposição, o ex-presidente John Dramani Mahama.
O atual chefe de Estado do Gana, Nana Akufo-Addo, vai abandonar o cargo após as eleições de dezembro, depois de ter cumprido os dois mandatos permitidos pela Constituição.
O Gana, um grande produtor de ouro e cacau, enfrenta a pior crise económica dos últimos anos, com uma dívida pública elevada.
O país da África Ocidental recorreu ao Fundo Monetário Internacional com que assinou em maior de 2023 um empréstimo de 3 mil milhões de dólares (2,69 mil milhões de euros) a ser desembolsado em três anos. A segunda tranche de 360 milhões de dólares (322,6 milhões de euros) foi entregue no final de junho.
A crise económica deverá dominar a campanha eleitoral que decidirá a sucessão de Akufo-Addo.
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