O ministro lituano, Laurynas Kasciunas, o ministro estónio, Hanno Pevkur, e o governante letão, Andris Spruds, e o subsecretário de Estado do Ministério da Defesa polaco, Stanislaw Wziatek, reuniram-se em Daugavpils, no leste da Letónia, e visitaram também um posto fronteiriço que integra a linha de defesa comum que os países concordaram em reforçar.
Todos os responsáveis notaram que a Estónia, a Letónia, a Lituânia e a Polónia são os postos avançados das fronteiras externas orientais da NATO e da UE, protegendo os dois blocos contra ameaças híbridas e convencionais.
Por isso, consideraram "essencial" uma "cooperação estreita no seio destas organizações", segundo um comunicado divulgado pelo Governo lituano.
"Queremos que a UE se envolva mais no reforço do território oriental da UE e na garantia da segurança. As fronteiras orientais da União são também as fronteiras orientais do flanco da NATO", notou Kasciunas, citado na mesma nota informativa.
Assim, a "atenção política da NATO e da UE deve centrar-se num plano para reforçar a linha de defesa, com medidas concretas e o financiamento necessário", prosseguiu o mesmo comunicado, que especificou o objetivo dos quatro países em comunicar "a importância coletiva desta iniciativa e utilizar as ferramentas da NATO e da UE para reforçar estas capacidades".
Os meios de comunicação social letões publicaram fotografias dos governantes a inspecionar obstáculos anti-tanque de aço num posto fronteiriço na fronteira da Letónia com a Bielorrússia.
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