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Presidente do Irão acusa Israel de "crime de guerra" em Beirute

O Presidente do Irão, Masoud Pezeshkian, qualificou de "crime de guerra" e "terrorismo de Estado" os bombardeamentos israelitas de sexta-feira contra Beirute, que causaram pelo menos seis mortos e 91 feridos.

Presidente do Irão acusa Israel de "crime de guerra" em Beirute
Notícias ao Minuto

28/09/24 09:18 ‧ Há 1 Hora por Lusa

Mundo Presidente Irão

"Os crimes do regime sionista (Israel) contra o povo palestiniano e libanês são um sinal do fracasso da comunidade internacional em travar a maquinaria do terrorismo de Estado", afirmou Pezeshkian num comunicado divulgado na sexta-feira e citado pela agência noticiosa estatal IRNA.

 

Na tarde de sexta-feira, Israel lançou um ataque sem precedentes contra um edifício residencial nos subúrbios de Beirute, onde se situa a sede do grupo xiita libanês Hezbollah, no que fontes de segurança descreveram como uma tentativa de assassinar o seu líder máximo, Hassan Nasrallah.

O paradeiro e o estado de saúde do líder do Hezbollah ainda não são conhecidos, mas, de acordo com o Ministério da Saúde libanês, seis pessoas morreram e 91 ficaram feridas nos atentados.

O Presidente iraniano denunciou os atentados israelitas como a prova de que "este regime é a maior ameaça à paz e à segurança regional e internacional" e apelou a todos os países do mundo, especialmente aos países islâmicos, para que "condenem firmemente este crime".

Pezeshkian reafirmou o apoio da República Islâmica do Irão à aliança informal anti-israelita "Eixo da Resistência", liderada por Teerão e que inclui não só o Hezbollah, mas também o Hamas palestiniano e os Huthis do Iémen, entre outros.

Anteriormente, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano, Naser Kanani, também condenou as ofensivas israelitas contra Beirute e acusou os EUA de fornecerem armas a Israel.

"O regime americano é, sem dúvida, cúmplice do regime sionista e deve ser responsabilizado", disse o diplomata iraniano.

Leia Também: França pede ao Irão para apoiar "desescalada geral" na região

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