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Da preocupação à solidariedade. Mundo reage à morte do chefe do Hezbollah

A morte do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, continua a suscitar reações, com a China a manifestar-se preocupada, tal como o chefe da ONU, a Rússia a condenar e o Irão a prometer destruir Israel.

Da preocupação à solidariedade. Mundo reage à morte do chefe do Hezbollah
Notícias ao Minuto

29/09/24 10:11 ‧ Há 2 Horas por Lusa

Mundo Médio Oriente

Nasrallah foi morto num bombardeamento israelita realizado na sexta-feira à tarde contra a sede do Hezbollah, num subúrbio do sul de Beirute.

 

Israel anunciou a morte de Nasrallah no sábado de manhã e o Hezbollah confirmou-a horas depois.

Eis algumas das principais reações nas últimas horas, numa compilação da agência francesa AFP:

China: preocupação profunda

A diplomacia de Pequim disse hoje que está a acompanhar a situação com muita atenção e que está "profundamente preocupada com a escalada das tensões" no Médio Oriente.

"A China apela às partes envolvidas, em particular a Israel, para que tomem medidas imediatas para acalmar a situação e evitar que o conflito se alastre ainda mais ou fique fora de controlo", disse o Ministério dos Negócios Estrangeiros num comunicado.

China

China "profundamente preocupada" com escalada no Médio Oriente

A China afirmou hoje estar "profundamente preocupada" com a situação no Médio Oriente, após a morte do líder do movimento islamita armado libanês Hezbollah, Hassan Nasrallah, em bombardeamentos israelitas no Líbano.

Lusa | 09:00 - 29/09/2024

EUA: justiça para as vítimas

O principal aliado de Israel considerou a morte de Nasrallah "uma medida de justiça", com o Presidente Joe Biden a lembrar as muitas vítimas de Nasrallah, "incluindo milhares de civis norte-americanos, israelitas e libaneses".

Os Estados Unidos, que têm o Hezbollah na lista de organizações terroristas, responsabilizaram o grupo por um atentado que matou mais de 200 fuzileiros norte-americanos em Beirute, em 1983, e pela tomada de reféns ocidentais durante a guerra no Líbano.

A vice-presidente norte-americana e candidata presidencial, Kamala Harris, chamou a Nasrallah "um terrorista com sangue americano nas mãos".

Biden considera morte de líder do Hezbollah uma

Biden considera morte de líder do Hezbollah uma "medida de justiça"

O Presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Joe Biden, considerou hoje "uma medida de justiça" o assassínio do líder do grupo xiita libanês Hezbollah pelas Forças de Defesa de Israel.

Lusa | 18:37 - 28/09/2024

Rússia: condenação veemente

Moscovo, um aliado próximo de Teerão, condenou veementemente o assassinato de Nasrallah, afirmando que Israel terá "total responsabilidade" pelas possíveis consequências dramáticas na região.

"A minha impressão é que algumas pessoas estão a tentar provocar o Irão, apenas para provocar os Estados Unidos e depois desencadear uma guerra total em toda a região", disse o chefe da diplomacia russa, Serguei Lavrov.

Rússia condena

Rússia condena "veementemente" morte de líder do Hezbollah

A Rússia condenou hoje a morte do líder do movimento xiita Hezbollah, Hassan Nasrallah, na sequência de um ataque israelita no Líbano, e apelou a um cessar-fogo imediato.

Lusa | 16:34 - 28/09/2024

Irão: destruição de Israel

O primeiro vice-presidente, Mohammad Reza Aref, avisou que o assassinato de Nasrallah levará à destruição de Israel.

O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano assegurou que a "linha gloriosa do líder da resistência, Hassan Nasrallah, vai continuar e o seu objetivo sagrado será alcançado com a libertação de Qods [Jerusalém], se Deus quiser".

Síria: desprezível agressão de Israel

A Síria, aliada do Hezbollah, denunciou a "desprezível agressão" de Israel e o "desprezo pelo direito internacional".

Hamas: ato cobarde de terrorismo

O movimento islamista palestiniano Hamas, apoiado pelo Irão, denunciou um "ato cobarde de terrorismo" por parte de Israel.

O grupo extremista enfrenta uma ofensiva militar israelita na Faixa de Gaza e tinha no Hezbollah um dos maiores aliados, dado que Nasrallah abriu uma nova frente de guerra ao atacar o norte de Israel a partir do sul do Líbano.

Turquia: Erdogan não comenta Nasrallah, mas critica Israel

O Presidente Recep Tayyip Erdogan não comentou a morte de Nasrallah, mas, numa mensagem divulgada após a confirmação da morte, declarou que "o Líbano e o povo libanês são o novo alvo da política de genocídio, ocupação e invasão levada a cabo por Israel desde 07 de outubro".

Apelou também ao fim das "tentativas de Israel de alargar a sua política insensata (...) ao Líbano e a outros países da região".

Erdogan acusa Israel de genocídio no Líbano

Erdogan acusa Israel de genocídio no Líbano

O Presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, acusou hoje Israel de promover "um genocídio" no Líbano e criticou os "ataques brutais" contra o Hezbollah que causaram a morte de centenas de civis.

Lusa | 14:59 - 28/09/2024

Alemanha: situação muito perigosa

Berlim, através da chefe da diplomacia, Annalena Baerbock, deplorou uma situação "muito perigosa" e um risco de desestabilização que "não é de todo do interesse da segurança de Israel".

França: situação extremamente grave

O primeiro-ministro Michel Barnier declarou que a situação no Líbano "continua extremamente grave" e que estava "preocupado com a segurança" dos franceses no país.

Paris apelou a Israel para "cessar imediatamente" os ataques no Líbano e não lançar uma "operação terrestre".

Aos "outros intervenientes, em particular o Hezbollah e o Irão", apelou para "se absterem de qualquer ação suscetível de conduzir (...) a uma conflagração regional".

França preocupada com segurança de civis no Líbano

França preocupada com segurança de civis no Líbano

A França apelou hoje para que seja garantida a segurança dos civis no Líbano, incluindo os cidadãos franceses, na sequência da morte do líder do grupo libanês Hezbollah, Hassan Nasrallah, que Paris disse ter confirmado.

Lusa | 13:18 - 28/09/2024

ONU: escalada dramática

O secretário-geral da ONU, António Guterres, afirmou estar "muito preocupado com a escalada dramática" em Beirute nas últimas 24 horas.

"Este ciclo de violência tem de parar agora e todas as partes têm de se afastar do precipício", acrescentou.

Guterres

Guterres "muito preocupado" com escalada dramática em Beirute

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, manifestou-se hoje "muito preocupado com a escalada dramática" em Beirute nas últimas 24 horas, disse, num comunicado, o seu porta-voz.

Lusa | 18:41 - 28/09/2024

Arábia Saudita: apelo para provas de sensatez e de contenção

"Esta escalada não terá qualquer impacto positivo em nenhuma das partes. É também suscetível de ter repercussões negativas para toda a região", declarou o chefe da diplomacia saudita, Faisal ben Farhane, referindo-se à situação no Líbano em geral e não especificamente à morte de Nasrallah.

"Apelamos a todas as partes para que deem provas de sensatez e de contenção, a fim de evitar que se desencadeie uma verdadeira guerra na região", acrescentou.

Canadá: morte de líder de uma organização terrorista

Hassan Nasrallah "era o líder de uma organização terrorista que atacou e matou civis inocentes, causando imenso sofrimento em toda a região", escreveu o primeiro-ministro Justin Trudeau nas redes sociais.

"Apelamos à calma e à contenção neste momento crítico", acrescentou.

Cuba: assassínio cobarde

O Presidente Miguel Diaz-Canel denunciou um "assassínio cobarde" que "ameaça seriamente a paz e a segurança regional e mundial, pelo qual Israel é totalmente responsável com a cumplicidade dos Estados Unidos".

Argentina: mundo mais livre

O Presidente argentino, Javier Milei, reagiu nas redes sociais difundindo uma mensagem de um dos membros do seu conselho económico, David Epstein: "Israel eliminou um dos maiores assassinos contemporâneos (...). Hoje, o mundo é um pouco mais livre".

Venezuela: solidariedade com a família

O Presidente Nicolas Maduro expressou solidariedade para com a família de Nasrallah e para "com o povo do Líbano".

"Para o assassinar, atacaram edifícios e mataram centenas de pessoas. Isso tem um nome: crime", acrescentou.

Leia Também: Israel anuncia morte de mais uma figura importante do Hezbollah

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