"Tem de ser evitada" uma guerra total no Médio Oriente

O Presidente norte-americano, Joe Biden, defendeu hoje que "tem de ser evitada" uma guerra total no Médio Oriente, num contexto de ataques do Exército israelita ao movimento xiita Hezbollah no Líbano e aos rebeldes Huthis no Iémen.

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© JIM WATSON/AFP via Getty Images

Lusa
29/09/2024 22:13 ‧ 29/09/2024 por Lusa

Mundo

Médio Oriente

Questionado, ao embarcar no avião presidencial Air Force One, por um jornalista sobre se uma guerra total no Médio Oriente poderá ser evitada, o Presidente dos Estados Unidos respondeu: "Tem de ser evitada. Tem mesmo de ser evitada".

 

Biden afirmou, a propósito, que irá falar sobre isso com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, mas não indicou quando tenciona fazê-lo.

As declarações do chefe de Estado norte-americano surgem num momento em que os ataques aéreos israelitas no Líbano mataram hoje dezenas de pessoas.

O Hezbollah começou a disparar 'rockets', mísseis e 'drones' (aeronaves não-tripuladas) sobre o norte de Israel um dia depois de o ataque de 07 de outubro de 2023 do movimento islamita palestiniano Hamas em território israelita ter desencadeado uma guerra israelita naquele enclave palestiniano.

O Hamas e o Hezbollah são aliados que se consideram parte de um "Eixo de Resistência" apoiado pelo Irão contra Israel.

Israel respondeu com vagas de ataques aéreos que já vitimaram o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, e outros altos responsáveis do movimento, e o conflito tem vindo a intensificar-se até à beira de uma guerra total, fazendo temer um alastramento a toda a região do Médio Oriente.

As autoridades israelitas afirmam estar determinadas a fazer regressar cerca de 60.000 dos seus cidadãos às comunidades do norte do país que foram evacuadas há quase um ano.

Por seu lado, o Hezbollah afirmou que só suspenderá o lançamento de 'rockets' se houver um cessar-fogo em Gaza, que se tem revelado difícil, apesar de meses de negociações indiretas entre Israel e o Hamas, mediadas pelos Estados Unidos, o Qatar e o Egito.

Leia Também: Biden considera morte de líder do Hezbollah uma "medida de justiça"

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