As ordens de saída emitidas na UE recuaram, entre abril e junho, 10,3% face ao período homólogo e 7% na comparação trimestral.
Ainda de acordo com os dados do serviço estatístico da UE, as expulsões efetivas de cidadãos de países terceiros, por outro lado, aumentaram 21,3% na comparação homóloga e recuaram 3,9% face ao primeiro trimestre.
França mantém-se como o Estado-membro com mais ordens de saída emitidas (31.195 - 32,5% do total da UE), seguida pela Alemanha (12.885, 13,4%) e a Grécia (6.555, 6,8%).
A Argélia (7%), Marrocos (6,7%), Turquia (6,1%), Síria (5,8%) e Afeganistão (5,3%) são os principais países de origem de cidadãos expulsos da UE.
No que respeita a saídas efetivas, França lidera com 3.555 - 13,3% do total do bloco, seguida pela Alemanha (2.830, 12,8%) e a Suécia (2.360, 11,0%), sendo a maior parte de cidadãos oriundos da Geórgia (9,1%), Albânia (7,1%), Turquia (6,9%), Colômbia (4,5%) e Moldova (3,9%).
Portugal emitiu, no segundo trimestre, 230 ordens de saída do território, um recuo face às 475 do período homólogo e às 345 dos três primeiros meses do ano, tendo efetivamente saído 15, face às 100 do trimestre homólogo e às 16 do anterior.
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