Comandante morto no Líbano era funcionário suspenso de agência da ONU

A agência da ONU para os refugiados palestinianos disse que um importante comandante do Hamas morto no Líbano hoje era um dos seus funcionários, suspenso desde que surgiram alegações das suas ligações ao grupo em março.

Notícia

© Houssam Shbaro/Anadolu via Getty Images

Lusa
30/09/2024 22:56 ‧ 30/09/2024 por Lusa

Mundo

Médio Oriente

A ligação de Fatah Sharif ao Hamas parecia destinada a aumentar a pressão sobre a UNRWA, que já enfrenta um défice de financiamento de 80 milhões de dólares este ano. Os críticos atacaram repetidamente a agência, dizendo que esta não estava a fazer o suficiente para erradicar os militantes do Hamas das suas fileiras.

 

O órgão de vigilância interno da ONU tem investigado a UNRWA desde que Israel acusou, em janeiro, 12 dos seus funcionários de estarem envolvidos no ataque de 07 de outubro a Israel, no qual militantes armados mataram 1.200 pessoas e raptaram cerca de 250 outras.

As alegações levaram mais de uma dúzia de países doadores a suspender o seu financiamento, causando uma crise inicial de fundos de cerca de 450 milhões de dólares. Desde então, todos os países doadores, exceto os Estados Unidos, decidiram retomar o financiamento da agência.

O Hamas disse que Sharif foi morto com a sua mulher, filho e filha num ataque aéreo no campo de refugiados de Al-Buss, um dos 12 dedicados a refugiados palestinianos no país, na cidade portuária de Tiro, no sul do país. Os militares israelitas confirmaram que o tinham como alvo.

Leia Também: Israel ordena evacuações no Líbano. Ouvidas fortes explosões no sul

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