A ligação de Fatah Sharif ao Hamas parecia destinada a aumentar a pressão sobre a UNRWA, que já enfrenta um défice de financiamento de 80 milhões de dólares este ano. Os críticos atacaram repetidamente a agência, dizendo que esta não estava a fazer o suficiente para erradicar os militantes do Hamas das suas fileiras.
O órgão de vigilância interno da ONU tem investigado a UNRWA desde que Israel acusou, em janeiro, 12 dos seus funcionários de estarem envolvidos no ataque de 07 de outubro a Israel, no qual militantes armados mataram 1.200 pessoas e raptaram cerca de 250 outras.
As alegações levaram mais de uma dúzia de países doadores a suspender o seu financiamento, causando uma crise inicial de fundos de cerca de 450 milhões de dólares. Desde então, todos os países doadores, exceto os Estados Unidos, decidiram retomar o financiamento da agência.
O Hamas disse que Sharif foi morto com a sua mulher, filho e filha num ataque aéreo no campo de refugiados de Al-Buss, um dos 12 dedicados a refugiados palestinianos no país, na cidade portuária de Tiro, no sul do país. Os militares israelitas confirmaram que o tinham como alvo.
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