O agressor, de 37 anos, foi detido no supermercado pouco depois do incidente, que aconteceu às 21h47 (14h47 em Lisboa), escreveu a polícia da capital financeira da China, acrescentando que o homem agiu devido a "uma "disputa financeira pessoal".
Num comunicado, a polícia disse que 18 pessoas feridas foram levadas para o hospital, sendo que três acabaram por morrer, enquanto as outras 15 não correm perigo de vida.
Os tiroteios são extremamente raros na China, um país que proíbe os cidadãos de possuírem armas de fogo, mas uma onda de ataques à faca tem sido registada nos últimos anos, em muito casos tendo como alvo estrangeiros.
Em 17 de setembro, um estudante foi esfaqueado a cerca de 200 metros do portão da Escola Japonesa de Shenzhen, no sul da China, por um homem que foi detido no local. O estudante de 10 anos acabou por morrer.
Em 24 de junho, um ataque com faca numa paragem de autocarro escolar de uma escola japonesa na cidade de Suzhou, no leste do país, resultou na morte de uma cidadã chinesa que tentava deter o atacante e feriu uma mãe japonesa e o filho.
No início de junho, um chinês esfaqueou quatro professores universitários norte-americanos num parque público em Jilin, no nordeste do país, e um cidadão chinês que tentou intervir. Os quatro professores do Cornell College estavam a dar aulas na Universidade de Beihua. Nenhum deles ficou em estado crítico.
Em maio, um homem esfaqueou nove pessoas, matando oito, na cidade de Xiaogan, na província de Hubei, no centro da China.
Em abril, um outro homem atacou transeuntes com uma faca numa rua da cidade de Chengdu, no centro da China, matando uma pessoa e ferindo outra.
Os meios de comunicação chineses referem-se frequentemente a este tipo de incidentes como "atos de vingança contra a sociedade".
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