"Nós conhecemos bem o senhor Rutte. Não pensamos que venha a ocorrer nada de novo na política da Aliança Atlântica", disse Dmitri Peskov, porta-voz da Presidência russa em conferência de imprensa.
Peskov disse ainda que o chefe de Estado russo, Vladimir Putin, "já se reuniu mais do que uma vez com Rutte" e que chegou a ter esperança em manter relações pragmáticas bilaterais.
"Os Países Baixos adotaram uma postura irreconciliável. Foi uma postura que exclui completamente qualquer contacto com o nosso país", acrescentou.
"As nossas expectativas são as de que a Aliança Atlântica continue na mesma direção", sublinhou Peskov.
Mark Rutte, 57 anos, que sucede a partir de hoje ao norueguês Jens Stoltenberg no cargo de secretário-geral da NATO, disse que não pode haver segurança duradoura na Europa sem "uma Ucrânia forte e independente".
O novo secretário-geral da organização, ex-primeiro-ministro dos Países Baixos, afirmou ainda que a Aliança Atlântica deve honrar o compromisso de adesão da Ucrânia, que considerou irreversível.
Putin alertou recentemente que a NATO estará "em guerra com a Rússia" se os "países ocidentais" permitirem que a Ucrânia venha a utilizar armas de longo alcance contra alvos em território russo.
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