O movimento atua no Afeganistão, no Uzbequistão e no Tajiquistão e os responsáveis do ataque estão escondidos fora do país, o que levou as autoridades russas a enviar vários pedidos internacionais de assistência jurídica, de acordo com a imprensa russa.
"A investigação deste caso é particularmente difícil, devido, entre outras coisas, à natureza internacional do crime e à localização dos organizadores e cúmplices, que estão fora da Federação Russa", afirmaram os responsáveis pelo processo.
Alguns dos detidos preparavam outro ataque terrorista, recorrendo a armas e explosivos de fabrico caseiro.
O ataque sucedeu no dia 22 de março, na sala de concertos moscovita Crocus City Hall, quando um grupo de homens armados irrompeu e disparou sobre o público, incendiando também o edifício.
Os terroristas, que permaneceram na sala de concertos durante 18 minutos, fugiram do local de carro e foram detidos pelas autoridades no dia seguinte, na região de Briansk.
Os detidos Shakhromjon Gadoev, Mustakim Soliev, Umedjon Soliev e Zubaidullo Ismoilov - que se acusaram mutuamente durante os seus depoimentos - são acusados de participação num grupo terrorista e de fabrico de explosivos.
As autoridades acreditam que os arguidos, em parceria com os seus cúmplices, têm ainda a capacidade de coordenar ameaças a testemunhas e "outros cúmplices que tenham fornecido provas incriminatórias contra" os mesmos.
Os vários responsáveis pelo ataque - Dalerjon Mirzoev, Murodali Rachabalizod, Shamsidin Fariduni e Muhammadsobir Faizov - são cidadãos do Tajiquistão e estão acusado de treino tendo em vista atividades terroristas e tráfico ilegal de armas.
Isroil Islomov, em conjunto com os seus filhos Aminchon e Dilovar, é acusado de prestar apoio a terroristas.
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