Irão ameaça atingir setor de energia israelita se Israel atacar

A Guarda Revolucionária do Irão avisou hoje que atacará a indústria energética israelita se Israel visar o setor petrolífero iraniano em retaliação pelo ataque realizado por Teerão na terça-feira.

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Lusa
04/10/2024 15:27 ‧ 04/10/2024 por Lusa

Mundo

Médio Oriente

"Se o regime sionista cometer um erro, atacaremos todas as suas fontes de energia, estações, refinarias e campos de gás", disse o vice-comandante da Guarda Revolucionária Iraniana, brigadeiro-general Ali Fadavi.

 

"O regime sionista tem apenas três centrais elétricas e algumas refinarias, mas o Irão é um país enorme", disse Fadavi em declarações divulgadas por meios de comunicação social iranianos, segundo a agência espanhola EFE.

As ameaças do Irão surgem no meio de especulações de que Israel poderá retaliar contra o Irão, sendo o setor petrolífero um dos possíveis alvos devido aos prejuízos económicos que causaria, de acordo com meios de comunicação israelitas.

O Irão bombardeou Israel com mísseis na terça-feira, em retaliação pelos assassinatos do líder da milícia libanesa Hezbollah, Hassan Nasrallah, e de um general iraniano em Beirute, bem como do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerão.

O líder supremo do Irão, Ali Khamenei, afirmou hoje, de espingarda na mão, que o ataque a Israel foi "o menor dos castigos para a agressão israelita", durante uma oração coletiva de homenagem a Nasrallah.

"O que as nossas forças militares fizeram foi o menor dos castigos para a agressão do regime israelita", disse a principal autoridade política e religiosa do Irão na mesquita Imam Khomeini de Teerão, onde se reuniram milhares de fiéis.

"A brilhante ação das nossas forças armadas, há duas noites, foi completamente legal e legítima", acrescentou Khamenei, referindo-se ao ataque.

Na sequência do ataque, Israel afirmou que irá responder, ao que o Irão insistiu que irá ripostar com mais força.

Israel intensificou os bombardeamentos no Líbano desde 23 de setembro, depois de uma ofensiva de 11 meses na Faixa de Gaza, que se seguiu a um ataque do grupo extremista palestiniano Hamas em solo israelita.

O Hezbollah, apoiado pelo Irão tal como o Hamas, atacou o norte de Israel a partir do sul do Líbano desde o início da guerra em Gaza em solidariedade com os palestinianos.

Leia Também: Fracasso da comunidade internacional deixou Médio Oriente no "abismo"

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