A Força Policial de Hong Kong está a estudar de que forma poderá instalar milhares de câmaras de vigilância, incluindo "inteligentes", pela cidade. As notícias alarmam os especialistas,, que temem que a instalação tenha um efeito demasiado repressivo. 

As autoridades de Hong Kong têm apontado para outros países, incluindo democracias ocidentais, que também já usam câmaras de vigilância para aplicação da lei.

Por exemplo, Singapura tem 90 mil câmaras e o Reino Unido tem mais de sete milhões, justificou o chefe de segurança Chris Tang ao jornal local Sing Tao Daily, em junho.

Embora alguns desses países, como o Reino Unido, tenham começado a utilizar câmaras de reconhecimento facial, os especialistas afirmaram que estas primeiras experiências realçaram a necessidade de uma regulamentação cuidadosa e de proteção da privacidade. A polícia de Hong Kong disse à CNN que iria “cumprir as leis relevantes”.

Este facto alarmou alguns especialistas, que consideram que Hong Kong se aproxima dos sistemas de vigilância da China, alertando para o potencial repressivo da tecnologia.

“As autoridades de Hong Kong estão ansiosas por reforçar o controlo da informação na cidade como consequência de uma legislação de segurança mais rigorosa”, afirmou Eric Lai, investigador do Centro de Direito Asiático de Georgetown e especialista no sistema jurídico de Hong Kong.

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