"O general Esmail Qaani está de perfeita saúde. Não deem atenção aos rumores", disse Abbas Golru, membro da Comissão de Segurança Nacional e Política Externa do Parlamento de Teerão, numa mensagem gravada e publicada nos meios de comunicação social iranianos.
"Uma das estratégias do inimigo é criar frustração no 'Eixo da Resistência' e na opinião pública que o apoia, sobretudo através das redes sociais", disse.
Golru disse ainda que a Guarda Revolucionária deve difundir em breve um comunicado sobre o estado de saúde de Esmail Qaani.
Da mesma forma, a agência Tasnim, ligada ao corpo militar iraniano, indicou que Qaani está "em perfeito estado de saúde".
Mesmo assim, a Guarda Revolucionária ainda não se pronunciou sobre Qaani, chefe da brigada Quds (Jerusalém), uma unidade especial que opera no estrangeiro: Líbano, Gaza ou Iraque.
Esmail Qaani, 67 anos, não é visto em público há vários dias e não participou na cerimónia religiosa com o líder supremo do Irão, Ali Khamenei, na sexta-feira passada.
Vários órgãos de comunicação social israelitas, como a estação de televisão N12, publicaram notícias indicando que Qaani "pode" ter sofrido ferimentos na sequência dos bombardeamentos de Israel contra o Líbano.
Qaani foi nomeado comandante-chefe da brigada Quds em 2020 substituindo o general Qasem Soleimani assassinado no Iraque pelos Estados Unidos.
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