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Destino dos 63 reféns israelitas presumivelmente vivos em Gaza é incerto

Depois de um ano de cativeiro na Faixa de Gaza, o destino dos 63 presumíveis reféns israelitas vivos, a principal moeda de troca do Hamas para um cessar-fogo e a libertação de prisioneiros palestinianos, ainda é incerto.

Destino dos 63 reféns israelitas presumivelmente vivos em Gaza é incerto
Notícias ao Minuto

07/10/24 11:12 ‧ Há 2 Horas por Lusa

Mundo Médio Oriente

Eis alguns dos factos sobre os reféns israelitas sequestrados pelo grupo islamita palestiniano Hamas em 07 de outubro de 2023:

 

 51 homens, 10 mulheres e 2 crianças

Em 07 de outubro de 2023, durante o ataque sem precedentes do Hamas ao sul de Israel, os comandos do movimento islâmico palestiniano levaram 251 pessoas e restos mortais de outros reféns para Gaza.

Deste total, 117 pessoas, na sua maioria mulheres, crianças e trabalhadores estrangeiros, recuperaram a liberdade, durante a única trégua do conflito, que durou uma semana no final de novembro de 2023.

Hoje, no primeiro aniversário do ataque do Hamas e do início da guerra no território palestiniano, 97 pessoas ainda se encontravam mantidas em cativeiro, incluindo 63 que se presume estarem vivas, 34 declaradas mortas pelo exército israelita ou pelo Fórum das Famílias Reféns. A morte de Idan Shtivi, de 28 anos, foi anunciada hoje.

Entre os reféns ainda presumivelmente vivos, 56 são israelitas, incluindo pelo menos 24 com dupla nacionalidade, seis são tailandeses e um nepalês.

Entre estes, 51 são homens e 10 mulheres, incluindo cinco militares. Pelo menos onze soldados, presumivelmente vivos, permanece cativos.

Duas crianças, os irmãos Kfir e Ariel, raptados aos oito meses e quatro anos, respetivamente, continuam vivos, assim como os seus pais, Shiri e Yarden Bibas.

Dúvidas sobre sobreviventes 

Desde o fim da trégua, em 01 de dezembro de 2023, apenas outros sete reféns foram libertados, durante operações de resgate do exército israelita.

O mais recente foi Kaid Farhan Alkadi, libertado em 27 de agosto no sul da Faixa de Gaza.

Na ausência de provas de vida, não é certo que todos os 63 reféns ainda estejam vivos.

O Hamas anunciou em 12 de agosto que os seus combatentes tinham "matado um refém" e "ferido duas reféns" em "incidentes", sem os identificar. Anteriormente, o movimento tinha anunciado várias vezes a morte de reféns, o que Israel não confirmou, nomeadamente as das crianças Bibas e da sua mãe.

Corpos levados para Gaza 

Alguns dos reféns já estavam mortos quando foram levados para Gaza, em 07 de outubro de 2023, assassinados durante o ataque do Hamas. É particularmente o caso de dez soldados.

Pelo menos 28 outros reféns capturados vivos morreram em Gaza. Três deles -- Yotam Haïm (28 anos), Samer al-Talalqa (25 anos) e Alon Lulu Shamriz (26 anos) -- foram mortos a tiro por engano pelo exército israelita a 15 de dezembro de 2023.

O exército israelita acusa o Hamas de ter executado friamente outras seis pessoas no final de agosto: Hersh Goldberg-Polin, Carmel Gat, Eden Yerushalmi, Alexander Lobanov, Almog Sarusi e Ori Danino, encontrados mortos por soldados num túnel em Rafah (no sul da Faixa de Gaza).

Nir Oz e Nova 

A maioria dos presumíveis reféns ainda vivos em Gaza foi retirada do 'kibbutz' Nir Oz (20 cativos) ou do festival de música Nova (16 sequestrados).

Nir Oz foi o 'kibbutz' com mais reféns capturados em 07 de outubro de 2023. O festival de música 'rave' Nova, no qual participavam mais de 3.000 pessoas, foi realizado entre os kibutz Réïm e Beeri, nos arredores da Faixa de Gaza. No total, pelo menos 370 pessoas foram mortas e 43 sequestradas, das quais apenas nove regressaram vivas até ao momento.

Famílias separadas na libertação 

Em 07 de outubro de 2023, famílias inteiras foram levadas para Gaza. Para os reféns libertados, a trégua de novembro de 2023 misturou alívio e tristeza por deixarem familiares para trás.

É particularmente o caso dos adolescentes franco-israelitas de Nir Oz, Eitan Yahalomi, cujo pai Ohad ainda está cativo, e Erez e Sahar Kalderon, cujo pai Ofer continua refém em Gaza.

Leia Também: Um ano após rapto, anunciada morte de refém luso-israelita em Gaza

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