Jose W. Fernandez, que falava num encontro com jornalistas na embaixada dos Estados Unidos, em Lisboa, no âmbito de uma visita a Portugal, adiantou que em muitas das conversas que tem tido com vários países em diferentes partes do mundo a ênfase tem estado na "necessidade de diversificar" a cadeia de abastecimento.
Não apenas na produção das fontes, mas também de portos, de infraestrutura portuária e afins.
"É por isso que continuamos a insistir na necessidade de infraestruturas seguras" e de diversificar, em termos gerais, acrescentou, referindo que esta visão existiria mesmo sem a guerra.
Foi "algo que aprendemos durante a covid e aprendemos de maneira difícil", já que "ter uma ou duas fontes de fornecimento pode ser perigoso", prosseguiu.
Sobre o investimento português nos Estados Unidos, Jose W. Fernandez vê essa aposta "positivamente".
"Saudamos os investimentos portugueses nos Estados Unidos", nomeadamente no setor da energia e "pensamos que está a ter sucesso", considerou.
Disse ainda que teve conversas com duas empresas portuguesas que disseram quais são as suas necessidades e que têm grandes planos e acreditam que há "depósitos substanciais" de lítio em Portugal.
"Estão à procura de financiamento" e de clientes "e nós queremos ajudar e achamos que podemos", continuou.
Os Estados Unidos esperam "continuar a atrair empresas portuguesas e estrangeiras, em geral" para os seus projetos.
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