Segundo os cientistas da World Weather Attribution, as alterações climáticas estão a fomentar uma maior frequência de furacões violentos, com chuvas e ventos cada vez mais intensos.
Recorrendo ao Ocean Climate Shift Index, os cientistas chegaram à conclusão que é 2,5 vezes mais provável que se formem furacões tão violentos como o Helene. E, para eles, foi a "combustão de combustíveis fósseis" que tornou isto possível.
Além disso, os cientistas avisam ainda que os novos furacões podem ter mais 10% de chuva e um aumento de cerca de 11% da intensidade dos ventos, se nada se fizer para travar o aquecimento global.
Os furacões nascem quando a água do oceano supera os 26°C e evapora, subindo até encontrar massas de ar frias. Durante esse processo, a pressão atmosférica diminui e começa a atrair massas de ar para partes mais altas do céu. Posteriormente, as correntes de ar passam a movimentar-se rapidamente em forma de círculos, dando lugar ao olho do furacão.
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