Missão diplomática da Palestina em Portugal abre livro de condolências

A missão diplomática da Palestina em Portugal abriu um livro de condolências 'online' em honra da memória dos palestinianos que perderam a vida em conflitos, nomeadamente na Faixa de Gaza, declarou hoje num comunicado a representação palestiniana.

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Lusa
10/10/2024 10:46 ‧ 10/10/2024 por Lusa

País

Médio Oriente

"Em honra da memória do nosso povo e daqueles que perderam as suas vidas, a Missão Diplomática da Palestina em Portugal anuncia a abertura de um livro de condolências online", referiu a missão, acrescentando que "as mensagens podem ser enviadas para os seguintes endereços de email info@dmop.pt e ptemb@mfae.gov.ps ".

 

No comunicado, a missão palestiniana afirmou que em 09 de outubro de 2023 os israelitas declararam uma "guerra total contra o povo palestiniano".

"Tem sido um ano de tormento, trauma e desespero sem precedentes para o povo palestiniano, um ano marcado por um número crescente de mortes e destruição, um ano que recordou ao mundo que a 'Nakba' nunca terminou, que Israel nunca cessou a sua agenda de limpeza do povo palestiniano e da sua nação, e que a promessa do mundo 'de nunca mais' foi abandonada", indicou a nota.

Segundo o comunicado, "esta 'Nakba' de 76 anos contra o povo palestiniano tem de ter um fim e o povo tem de ser libertado desta ocupação colonial ilegal e conseguir, finalmente, realizar o seu direito à autodeterminação. A paz e a segurança internacionais devem ser estabelecidas, o direito internacional deve ser restaurado e a justiça tem de prevalecer".

'Nakba' é uma palavra árabe que significa "catástrofe" ou "desastre" e refere-se ao êxodo palestiniano durante e após a guerra árabe-israelita de 1948, quando cerca de 700 mil árabes palestinianos fugiram ou foram expulsos de suas casas.

Israel lançou uma ofensiva militar contra a Faixa de Gaza após o grupo islamita palestiniano Hamas ter entrado em território israelita em 07 de outubro de 2023, matando cerca de 1.200 pessoas e sequestrando cerca de 250.

Desde o início da guerra em Gaza, mais de 42.000 palestinianos morreram e outros milhares ficaram feridos, segundo dados do governo do enclave, controlado pelo Hamas.

Leia Também: Bombas junto a hospitais em Gaza violaram direito internacional

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