Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos e novamente candidato à Casa Branca, só voltará a jogar golfe depois das eleições presidenciais, agendadas para 5 de novembro, por razões de segurança após ter sido alvo de uma tentativa de assassinato, no seu campo de golfe, em West Palm Beach, na Florida.
A informação é avançada pela NBC News, que cita fontes próximas da campanha e do ex-presidente. Uma das fontes revelou que Donald Trump foi informado que os agentes federais não poderiam garantir a sua segurança caso decidisse voltar a jogar golfe.
Esta preocupação foi transmitida em duas conversas: uma com Ronald Rowe, o diretor interino dos Serviços Secretos, e a outra com funcionários do gabinete do diretor dos serviços secretos nacionais.
Trump foi alvo de uma segunda tentativa de assassinato a 15 de setembro, quando estava a jogar golfe no Trump International Golf Club West Palm Beach. Segundo as autoridades locais, agentes dos serviços secretos dispararam após terem avistado uma pessoa a empurrar o cano de uma espingarda através da linha de vedação. Desde então, o republicano não voltou a jogar golfe.
O ex-presidente, conta a NBC News, tem 18 propriedades de golfe em todo o mundo, incluindo campos em Omã e no Dubai, e este será o maior período de tempo que estará sem jogar golfe, depois de ter estado afastado durante dois meses durante a pandemia de Covid-19.
Após os disparos dos agentes, o suspeito fugiu de uns arbustos onde estava escondido para um SUV e foi mais tarde detido num condado vizinho pelas forças policiais locais. Posteriormente, uma arma de fogo do tipo AK foi recuperada perto do campo de golfe.
Esta foi a segunda tentativa de assassinato de Donald Trump no espaço de cerca de dois meses. A 13 de julho, durante um comício em Butler, na Pensilvânia, um jovem disparou contra o ex-presidente com uma espingarda, ferindo-o na orelha direita.
Os serviços secretos abateram o agressor, que disparou de uma posição elevada no exterior do local, onde um membro da plateia morreu devido a um ferimento de bala.
O acontecimento levou a numerosas demissões devido a falhas de segurança no evento, incluindo a da então diretora dos Serviços Secretos dos EUA, Kimberly Cheatle.
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