O monarca sublinhou "a necessidade de interromper as atividades de colonização e de rejeitar qualquer tentativa de anexar terras e deslocar à força os palestinianos em Gaza e na Cisjordânia".
Num comunicado, Abdullah II lembrou ainda a necessidade de "instalar os palestinianos nas suas terras".
Trump defendeu que os Estados Unidos assumam o controlo da Faixa de Gaza e reconstruam o território, depois de os palestinianos serem reinstalados noutros locais, em particular na Jordânia e no Egito.
O líder norte-americano mostrou-se conhecedor da posição de rejeição das autoridades egípcias e jordanas sobre este plano, mas acrescentou que acreditava que elas acabariam por ceder à proposta.
Esta posição foi transmitida em conferência de imprensa, após o encontro com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, na Casa Branca.
Trump não excluiu a possibilidade de enviar tropas norte-americanas para apoiar a reconstrução de Gaza e considera que a participação dos EUA será de "longo prazo".
No início da reunião, o presidente norte-americano já tinha sugerido que os palestinianos deslocados em Gaza fossem reinstalados permanentemente fora do território devastado pela guerra.
"Não acho que as pessoas devam regressar", disse Trump, citado pela agência Associated Press (AP).
"Não se pode viver em Gaza neste momento. Acho que precisamos de outro local. Penso que deve ser um local que faça as pessoas felizes", acrescentou o presidente norte-americano.
Leia Também: Rania da Jordânia reúne-se com Papa Francisco e deixa importante alerta