A polícia sueca confirmou que há "cerca de uma dezena" de mortos na sequência do ataque ocorrido esta terça-feira numa escola para adultos em Örebro, na Suécia.
Esta informação foi confirmada numa conferência de imprensa, contudo, a polícia não conseguiu precisar com detalhe os dados em questão.
"Neste momento, estamos a identificar os mortos", afirmou Roberto Eid Forest, chefe da polícia local de Örebro.
Está em curso um extenso trabalho de investigação e os serviços de emergência estão a acompanhar os feridos.
As autoridades acreditam que não haverá mais ataques e o autor do crime, que terá agido sozinho, estará entre as vítimas mortais. O chefe da polícia recusou confirmar se o homem tirou a própria vida, como foi noticiado por alguns meios.
O suspeito não era conhecido antes do tiroteio e a polícia não acredita que o ataque tenha sido motivado por razões terroristas.
"Estamos a trabalhar com os serviços secretos mas, tanto quanto sei, trata-se de uma pessoa desconhecida da polícia", informou, referindo que "não pode dizer nada sobre o tipo de arma" que foi utilizada "para além de que era uma arma de fogo".
Trata-se de um incidente "extremamente trágico", lamentou Forest, falando também de algo "excecional".
A informação do tiroteio foi avançada às 17h10 locais (16h10 em Lisboa), cerca de quatro horas depois de ter sido dado o alerta para o ataque, que decorreu na Escola Risbergska, que é um centro escolar para adultos (com mais de 20 anos).
De acordo com o jornal diário Aftonbladet, foram ouvidos tiros automáticos e os serviços de urgência do hospital da cidade foram reorganizados para dar lugar aos feridos.
[Notícia atualizada às 17h38]
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