Emmanuel Macron apela a Irão para apoiar "desanuviamento geral"

O Presidente francês, Emmanuel Macron, apelou hoje ao seu homólogo iraniano para apoiar "um desanuviamento geral" na Faixa de Gaza e no Líbano, onde o grupo Hezbollah continua os combates com o exército israelita.

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© Getty Images

Lusa
13/10/2024 21:32 ‧ 13/10/2024 por Lusa

Mundo

Médio Oriente

De acordo com a agência francesa de notícias, a France-Presse (AFP), que cita a Presidência gaulesa, o chefe de Estado falou hoje ao telefone com o Presidente do Irão, Massoud Pezeshkian, sublinhando "a responsabilidade do Irão em apoiar um desanuviamento geral e em usar a sua influência para esse fim junto dos atores desestabilizadores que contam com o seu apoio", numa referência ao Hezbollah.

 

Os dois líderes, acrescentou a AFP citando o Eliseu, discutiram a forma de garantir um "cessar-fogo entre o Hezbollah e Israel" numa conversa em que Massoud Pezeshkian pediu ao Presidente francês para "trabalhar com outros países europeus para forçar o regime sionista a pôr fim ao genocídio e aos crimes cometidos em Gaza e no Líbano".

O exército israelita está a travar combates com o Hezbollah no sul do Líbano, onde anunciou pela primeira vez a captura de um combatente inimigo, num contexto em que o exército israelita está também a intensificar os seus ataques aéreos contra este grupo armado pró-iraniano.

Há três semanas que Israel realiza uma intensa campanha de bombardeamentos contra o sul e o leste do Líbano, assim como contra a capital, Beirute, além de uma ofensiva terrestre.

Em quase um ano de confrontos transfronteiriços que provocaram a deslocação de dezenas de milhares de pessoas dos dois lados fronteira entre Israel e o Líbano, o exército israelita tem vindo a intensificar os seus ataques aéreos contra o Hezbollah.

O conflito agravou-se em 01 de outubro com a invasão terrestre do exército israelita no sul do Líbano - onde mantém atualmente quatro divisões -, acompanhada por uma intensificação dos bombardeamentos israelitas, que já provocaram mais de 2.200 mortos e 10.000 feridos, a maioria no mês de outubro.

Leia Também: Manifestação em Lisboa condena política "genocida" de Israel

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