O governador da região de Baalbek-Hermel, Bashir Khodr, afirmou, através da rede social X, que o ataque ocorreu na localidade de Al Ain pelas 12h25 locais (10h25 em Lisboa), quando ele próprio encabeçava a caravana humanitária num veículo da Cruz Vermelha libanesa.
O responsável afirmou que "a aviação israelita atacou um edifício comercial na estrada principal da aldeia de Al Ain" quando passavam os veículos, que se encontravam a "três metros" do local de impacto.
A Agência Nacional de Notícias libanesa (ANN) informou que lojas de painéis solares foram atingidas.
O governador acrescentou que alguns dos veículos foram danificados e um dos motoristas ficou moderadamente ferido, e publicou fotografias que mostram um prédio transformado em escombros e as janelas de três camiões da Cruz Vermelha libanesa destruídas pela explosão.
Khodr disse que os três camiões de ajuda provenientes dos Emirados Árabes Unidos e da Turquia chegaram a Ras Baalbek com pequenos danos, mas congratulou-se com o facto de "a ajuda em si não ter sido danificada" e ser distribuída às pessoas deslocadas na província.
Nas últimas semanas, Israel bombardeou zonas consideradas seguras em diferentes partes do Líbano e mesmo nas imediações de alguns postos fronteiriços de ligação à Síria, para onde fugiram centenas de milhares de pessoas deslocadas na sequência dos ataques aéreos israelitas.
A campanha de bombardeamentos maciços de Israel, que começou no final de setembro, já causou mais de 2.200 mortos e obrigou mais de 1,2 milhões de pessoas a fugir das suas casas para escapar à violência, segundo o Governo libanês.
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