Abu Daqa foi descrito pelas FDI como um dos responsáveis por planear o ataque com parapentes e 'drones', fundamentais na ofensiva em que mais de mil milicianos invadiram o território israelita desde a Faixa de Gaza, causando a morte a mais de 1.200 pessoas e o rapto de cerca de 240.
Este responsável militar era uma "fonte chave de conhecimento" para as unidades de 'drones' e parapente da milícia palestiniana e ocupava o cargo de chefe das suas operações aéreas em outubro de 2023, depois de o anterior responsável por esta área ter sido eliminado.
Israel culpa Abu Daqa pelo lançamento de 'drones' em território israelita e sublinha que foi chefe dos drones do Hamas até maio de 2021.
Dirigiu também a produção de munições e participou noutros projetos de infraestruturas do movimento islamita palestiniano.
Em resposta ao ataque de outubro de 2023, Israel declarou guerra ao Hamas, movimento que controla a Faixa de Gaza desde 2007 e que é classificado como terrorista pela União Europeia e Estados Unidos, bombardeando várias infraestruturas do grupo na Faixa de Gaza e impôs um cerco total ao território com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.
Desde o início da guerra em Gaza, mais de 42.200 pessoas morreram e 98.400 ficaram feridas no enclave palestiniano, de acordo com os últimos dados do Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas.
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